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PAPA FRANCISCO

MEDITAÇÕES MATUTINAS NA SANTA MISSA CELEBRADA
NA CAPELA DA CASA SANTA MARTA

Amigo até ao fim

Segunda-feira, 14 de maio de 2018

 

Publicado no L'Osservatore Romano, ed. em português, n. 20 de 17 de maio de 2018

Todos os cristãos receberam em dom a amizade de Jesus: «o nosso destino é sermos seus amigos» e ele permanece «fiel a este dom» mesmo quando «nos afastamos dele por causa da nossa debilidade». Eis o ensinamento que o Papa Francisco tirou das leituras litúrgicas do dia durante a missa celebrada na manhã de segunda-feira, 14 de maio, festa do apóstolo São Matias.

«Na liturgia de hoje — afirmou o Pontífice — há uma palavra que se repete muitas vezes»: é «a palavra “sorte”». Mas, advertiu imediatamente, «não devemos considerá-la como um sinónimo de “caso”. Não é “por acaso”, por ventura»; ao contrário «aqui é sinónimo de destino». Com efeito, observou, «na oração da coleta rezamos deste modo: “Ó Senhor, a nós que tivemos a sorte de receber o dom da tua amizade concede-nos que progridamos neste amor, que sejamos eleitos, que permaneçamos fiéis na eleição”».

O Santo Padre inspirou-se neste trecho para refletir sobre o tema da amizade de cada cristão com Jesus. «Nós — explicou — recebemos este dom como sorte: a amizade do Senhor. Esta é a nossa vocação: viver como amigos do Senhor, amigos do Senhor», repetiu duas vezes. E o mesmo dom, observou, foi recebido pelos apóstolos: «ainda mais forte, mas o mesmo».

Portanto, atualizando o conceito, Francisco sublinhou que «todos nós cristãos recebemos este dom: a abertura, o acesso ao coração de Jesus, a amizade de Jesus. Recebemos por sina o dom da tua amizade. O nosso destino é ser teus amigos».

Analisando depois as caraterísticas deste dom, o Papa evidenciou que, em primeiro lugar, se trata de «um dom que o Senhor conserva sempre» e que «ele é fiel a este dom». Ao contrário, «muitas vezes nós não somos fiéis e afastamo-nos, com os nossos pecados, com os nossos caprichos e muitas outras coisas». Ao passo que «ele é fiel à amizade, porque nos chamou para que a vivêssemos. Elegeu-nos por esta razão, para sermos seus amigos: «Já não vos chamo servos — diz no Evangelho (Jo 15, 9-17) — mas chamei-vos amigos”. Ele conserva esta palavra até ao fim».

A este propósito, o Pontífice pediu para que se pense com atenção em «qual é a última palavra» que Jesus «dirige a Judas, precisamente no momento da traição». E a resposta é surpreendente: «“Judas, amigo”. Quando Judas estava para o entregar, ele chama-lhe “amigo”, recorda-lhe isto. Porque ele é fiel». O Senhor «não diz: “Vai-te embora, porque te afastaste de mim. Vai-te embora”. Não! Ele é fiel até ao fim a este dom que ofereceu a todos: o dom da amizade».

Por conseguinte, continuou o Papa no seu raciocínio «Jesus é nosso amigo. E Judas, como afirma aqui, foi rumo à sua nova sorte, rumo ao seu destino que ele escolheu livremente, afastou-se de Jesus». E este «afastar-se de Jesus», esclareceu Francisco, chama-se «apostasia. Um amigo que se torna inimigo ou indiferente ou traidor». Ao contrário, «o Senhor não renega, até ao fim ele está ali: “Judas, amigo”. Até ao fim». E isto, é o conselho de Francisco, «deve-nos fazer refletir».

Aliás, também a primeira leitura, tirada dos Atos dos apóstolos (1, 15-17.20-26), evidencia que «Matias foi eleito no lugar de Judas por ser testemunha da Ressurreição, testemunha deste dom de amor, de amizade, mais do que amor trata-se de amizade, que significa familiaridade no amor. Porque o próprio Jesus diz: “Vós sois meus amigos. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai”».

Com efeito, «o amigo é aquele que partilha os segredos com o outro». E dado que «recebemos como sorte, ou seja, como destino, o dom da amizade de Jesus, como o tinha recebido Judas, como o tinha recebido Matias», o Papa convidou a pensar «nisto»: ou seja, no facto de que Cristo «não renega este dom, não nos renega, espera por nós até ao final. E quando, devido à nossa debilidade, nos afastamos dele, ele espera, espera, Ele continua a dizer: «Amigo, espero por ti. Amigo o que queres? Amigo, por que me atraiçoas com um beijo?”». Porque, concluiu o Pontífice, Jesus «é fiel na amizade». E «nós devemos pedir-lhe esta graça de permanecer no seu amor, de permanecer na sua amizade, aquela amizade que recebemos como sorte, como dom dele».

Papa: ressurreição, uma "surpresa" que nos coloca em caminho

Da supresa ao encontrar o sepulcro vazio, à necessidade do anúncio "com pressa" desta boa-nova. O Papa Francisco destacou em sua homilia algunsaspectos que brotam da descoberta que o sepulcro está vazio.

Cidade do Vaticano

Cristo ressuscitou!

“A Páscoa - a festa mais importante da fé cristã, pois é a festa da nossa salvação e do amor de Deus por nós – foi celebrada na Praça São Pedro com a Missa presidida pelo Papa Francisco.

A celebração no domingo de sol e 10°C, atraiu milhares de fiéis de todas as partes do mundo que vêm a Roma para festejar a Páscoa do Senhor e participar das celebrações da Semana Santa junto com o Santo Padre.

Doadas por floricultores holandeses - numa tradição que já dura 32 anos – 50 mil flores transformaram em um verdadeiro jardim o local da celebração.

O Evangelho do dia narra a descoberta de Maria Madalena, de Pedro e de João: o sepulcro está, vazio!

O Papa Francisco destaca dois aspectos desta passagem: o anúncio e a pressa.

O anúncio

 

Um anúncio que desde os primeiros tempos do cristianismo passou de boca em boca, transformando-se numa saudação: o Senhor ressuscitou!

As mulheres foram até lá ungir o corpo de Jesus e tiveram uma surpresa. “Os anúncios de Deus são sempre uma surpresa, porque o nosso Deus é o Deus das surpresas”, sublinhou Francisco.

E assim aconteceu “desde o início da história da salvação”, “sempre há uma surpresa após outra. Deus não sabe fazer um anúncio sem nos surpreender”.

E o que move o nosso coração, é justamente esta surpresa de Deus, que nos surpreende onde menos esperávamos.

A pressa

 

E ao depararem-se com esta surpresa, as mulheres vão apressadas contar o que viram. "As surpresas de Deus nos colocam logo em caminho, sem esperar." “Pedro e João correram", como “os pastores naquela noite de Belém”, como a samaritana:

“«Esta é uma novidade: encontrei um homem que me contou tudo o que fiz». E as pessoas sabiam as coisas que ela tinha feito. E essas pessoas correm, deixam o que estão fazendo, até mesmo a dona de casa deixa as batatas na panela - ela vai encontra-las queimadas - mas o importante é ir, correr, para ver aquela surpresa, esse anúncio”.

Ainda hoje acontece isto, disse o Papa. “Nos nossos bairros, nos povoados, quando algo extraordinário acontece, as pessoas correm para ver. Vão com pressa. André não perdeu tempo e apressou-se em ir a Pedro para lhe dizer: «Encontramos o Messias».“

As surpresas, as boas novas, devem ser dadas assim, “com pressa”, reiterou Francisco.

Paciência de Deus

 

E para quem não quer arriscar, e leva algum tempo - como Tomé, que quer tocar as chagas do Senhor para acreditar -  “o Senhor é bom”, fica “esperando por ele com amor”, pois “o Senhor tem paciência com aqueles que não vão tão rápido”.

Neste o contexto, a pergunta do Papa Francisco a cada um de nós:

"Meu coração está aberto às surpresas de Deus, consigo ir com pressa ou sempre com aquela cantilena: «Mas amanhã verei, amanhã, amanhã ...? »”.

Assim, diante do anúncio, da surpresa, e do ir correndo, a pergunta: "E eu, hoje, nesta Páscoa de 2018. Eu, o que? Você o que?”.

VATICAN NEWS

Episcopado é serviço e não honra, diz Papa em ordenação

SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018, 17H25

MODIFICADO: SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018, 17H29

O Santo Padre ordenou três novos bispos da Igreja Católica durante a solenidade de São José

Da redação, com Boletim da Santa Sé

Bispos ordenados pelo Papa Francisco  segunda-feira, 19 / Foto: Boletim da Santa Sé

“Episcopado é o nome de um serviço, não de uma honra”. Com esta frase, Francisco ordenou, na tarde desta segunda-feira, 19, três novos bispos da Igreja Católica. Monsenhor Waldemar Stanislaw Sommertag, Monsenhor Alfred Xuereb e Monsenhor Avelino José Bettencourt receberam a Ordem Episcopal durante a solenidade de São José, esposo da bem-aventurada Virgem Maria, presidida pelo Santo Padre na basílica do Vaticano.

Durante a homilia, Francisco refletiu sobre a elevada responsabilidade eclesial da ordenação surgida, por meio dos apóstolos, com o propósito de perpetuar o ministério apostólico. “Os Doze juntaram-se aos colaboradores transmitindo-os com a imposição das mãos o dom do Espírito recebido de Cristo, que conferiu a plenitude do sacramento da Ordem. Assim, através da sucessão ininterrupta de bispos na tradição viva da Igreja, este ministério primário foi preservado e o trabalho do Salvador continua e se desenvolver até nossos tempos”, observou.

Segundo o Pontífice, é preciso compreender que Cristo é quem, no ministério do bispo, continua a pregar o Evangelho da salvação e santificar os cristãos através dos sacramentos da fé. Ao aumentar o corpo da Igreja com novos membros, o Papa afirmou que Cristo prossegue sua peregrinação terrena guiando o povo de Deus para a felicidade eterna na sabedoria e na prudência do bispo.

“Aceite, portanto, com alegria e gratidão estes nossos irmãos, a quem obedecemos com a imposição das mãos, hoje associamos à faculdade episcopal. Dê-lhes a honra dos ministros e distribuidores de Cristo dos mistérios de Deus, a quem é confiado o testemunho do evangelho e o ministério do Espírito para a santificação. Lembre-se das palavras de Jesus aos Apóstolos: ‘Quem te ouve, me ouve, que te despreza, me despreza e quem me despreza, despreza aquele que me enviou’”, suscitou o Santo Padre.

Aos bispos

Aos novos bispos, Francisco pediu a reflexão acerca das escolhas de Deus. O Santo Padre afirmou que o episcopado não é para negócios, para a vida social e nem para a política, sendo o bispo mais responsável pelo serviço do que pela denominação. “Quem é o maior dentre vós, torne-se o menor, e quem governa, como aquele que serve”, citou o Pontífice.

O Papa prosseguiu, exortando os bispos a anunciarem a Palavra de Deus em todas as ocasiões – oportunas e inoportunas – e a manterem uma vida de profunda oração. “Um bispo que não ora não cumpre seu dever, não cumpre sua vocação”, alertou. Francisco seguiu pedindo aos bispos que sejam fiéis guardiões dos mistérios de Cristo, e que tenham o Bom Pastor como exemplo. “[Bom Pastor] que conhece suas ovelhas, é conhecido por elas e não hesita em dar-lhes a vida”.

“Ame com amor de pai e irmão todos aqueles a quem Deus confiar a você. Em primeiro lugar, os presbíteros e os diáconos, seus colaboradores no ministério. Proximidade aos sacerdotes, por favor: Que eles encontrem o bispo no próprio dia em que o buscam, ou, no máximo, no dia seguinte. Proximidade aos sacerdotes. Mas também a proximidade dos pobres, dos indefesos e daqueles que precisam de hospitalidade e ajuda. Incentive os fiéis a cooperarem no seu compromisso apostólico e a ouvi-los de bom grado”, solicitou o Santo Padre.

Ao final, Francisco pediu aos recém-ordenados atenção ao povo de Deus. “Faça isso em nome do Pai, cuja imagem você está fazendo presente; em nome de Jesus Cristo, seu Filho, de quem você é constituído mestre, sacerdote e pastor. E em nome do Espírito Santo, que dá vida à Igreja e com seu poder, apoia nossa fraqueza”, concluiu.

Campanha da Fraternidade

 

 

A Campanha da Fraternidade deste ano tem com tema “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Vois sóis todos irmãos" (Mateus 23,9).

O tema da Campanha é bastante sugestivo para reflertirmos sobre o momento atual em que a sociedade brasileira está enfrentando.Estamos estarrecidos e amedrontados diante da crescente violência que assola nossa pátria.Vivemos, permanentemente assustados, apavorados, em estado de alerta e de tensão ao pensarmos na possibilidade de sermos vitimados por esta agressividade sem limites.

Em decorrência desse constante clima de tensão, muitas pessoas estão desenvolvendo doenças psicossomáticas, e mudando seus hábitos de vida.

Temos conhecimento que a violência é complexa e está agregada a múltiplos fatores. Sabemos também que se os governantes investissem mais em políticas públicas voltadas para o bem estar de seu povo, o cenário seria outro.Há uma falta de compromisso e de ações integradas do poder público para superar a violência.

A Campanha acontece no tempo forte da Quaresma, indicando a necessidade de que o período quaresmal seja de intensa conversão pessoal e social.

A Quaresma nos encaminha para a Páscoa. É o tempo em que somos tocados pela palavra, cultivamos a oração, o amor de Deus e a solidariedade fraterna.

A Campanha da Fraternidade é um instrumento a disposição de todas as pessoas de boa vontade para superar a violência, vivendo como irmãos. O cristão no caminho quaresmal, na busca da conversão, estará disposto a ajudar a superar a violência. A lógica do amor é o único instrumento eficaz diante das ações violentas.Deus nos criou para sermos irmãos e não rivais.

Concluo com uma citação bíblica: “Somos seguidores de Jesus.Mulher e homem que renasceram em Cristo.Dele recebemos a boa nova de que somos filhos e filhas de Deus. Somos todos irmãos (Mt 23,8)”.

A todos os irmãos e irmãos em Cristo, uma abençoada Quaresma.

Marise Frota

I ENCONTRO DE FORMAÇÃO

Tema: Liturgia do tempo Quaresmal

No dia 03 de fevereiro de 2018 nas dependências da Paróquia de São Gerardo Majella houve a Formação Teórica e Prática sobre “A Liturgia do tempo Quaresmal” a qual foi apresentada por João Bosco Ribeiro e Padre Edmilson Mendes Menezes, para todas as Equipes Celebrativas da Paróquia, Equipe Coleta, Ministros Extraordinários da Sagrada Eucaristia, ECC, EJC, Jovens, Catequistas da primeira Eucaristia e Crisma.

Na primeira parte da formação, foi apresentado o Calendário Litúrgico com os Tempos Litúrgicos: Advento, Natal, Tempo Comum – 1º e 2º período, a Quaresma – foco principal desta formação e o Tempo Pascal. Em cada Tempo apesentado foi mostrado as suas características, tais como: O período de início e término, cor, significados, símbolos etc. Os Livros Litúrgicos: Missal Romano, Lecionário Dominical, Semanal e Santoral, Liturgia das Horas, tiveram também destaque na formação.

Foi visto na formação que toda Missa Dominical apresenta três leituras, mais o salmo responsorial: a primeira leitura, do Antigo Testamento (salvo no tempo pascal, em que se lê Atos dos Apóstolos); a segunda, das cartas dos apóstolos ou do Apocalipse; a terceira, do Evangelho.

Para que haja uma leitura mais variada e abundante da Sagrada Escritura, a Igreja propõe, para os domingos e festas, um ciclo de três anos: A, B e C.

Ao ANO A, correspondem às leituras do Evangelista São Mateus;

Ao ANO B, as leituras do Evangelista São Marcos, mais o capítulo 6º do Evangelista São João (Pão da Vida);

Ao ANO C, as leituras do Evangelista São Lucas.

O Evangelho de São João é geralmente proclamado nos tempos especiais (Advento, Quaresma e Tempo Pascal).

Na segunda parte da formação, foi mostrado o foco principal do encontro: “A Liturgia do Tempo Quaresmal”- um tempo com características próprias e o mais diverso em leituras de todos os tempos do Calendário litúrgico. Durante quarenta dias a Igreja se une à Cristo no deserto, com o intuito de preparar a festa maior: a Páscoa. A Quaresma é o tempo que precede e dispõe à celebração da Páscoa. Tempo de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do Batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de recurso mais frequente às “armas da penitência cristã”: a oração, o jejum e a esmola (conforme MT 6,1-6.16-18).

De forma semelhante como o antigo povo de Israel partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na terra prometida, a Igreja, o novo povo de Deus, prepara-se durante quarenta dias para celebrar a Páscoa do Senhor. Embora seja um tempo penitencial, não é um tempo triste e nem depressivo. Trata-se de um Tempo especial de purificação e de renovação da vida cristã para poder participar com maior plenitude e gozo do mistério pascal do Senhor.

Foi intensificado que a Quaresma é um tempo privilegiado para intensificar o caminho da própria conversão. Este caminho supõe cooperar com a graça, para dar morte ao homem velho que atua em nós. Trata-se de romper com o pecado que habita em nossos corações, nos afastar de todo aquilo que nos separa do Plano de Deus, e, por conseguinte, de nossa felicidade e realização pessoal.

A Quaresma é um dos quatro tempos fortes do ano litúrgico e isso deve ver-se refletido com intensidade em cada um dos detalhes de sua celebração. Quanto mais forem acentuadas suas particularidades, mais frutuosamente poderemos viver toda sua riqueza espiritual. Concluiu-se o encontro de formação deixando a ideia para todos os participantes que a Quaresma é “o caminho que nos leva a Páscoa.”

Equipe Celebrativa Sagrada Família

João Bosco Ribeiro

Coordenador

FOTOS DO CASAMENTO COMUNITÁRIO

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