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FILHOS DE SANT’ANA

 

Quem somos?

 

“Um Instituto de Sacerdotes e Irmãos destinados a

trabalhar na Igreja pela glória de Deus, na conversão dos

pecadores, evangelizando todo o mundo e ajudando no

caminho espiritual das Filhas de Sant’Ana”.

 

Nosso Carisma

 

“O fim da vocação dos Filhos de Sant’Ana é caminhar para a

santidade identificando-se com Cristo no mistério da sua pobreza,

para colaborar na Igreja, com sua obra salvífica num serviço

de doação paterna, que os empenha a apresentar a todos os homens,

o Rosto Misericordioso do Pai, sob a guia de Sant’Ana, mãe de Maria Imaculada”. (Est. 6)

 

A nossa Inspiradora/Fundadora e a Fundação

 

Os Filhos de Sant’Ana nasceram de uma inspiração carismática da Beata Ana Rosa Gattorno durante o período de concretização da fundação das Filhas de Sant’Ana. Madre Rosa fala no seu diário íntimo em dezembro de 1882 de uma visão que teve de “três gotas de sangue” que saíam das chagas de Jesus Crucificado e que para ela aos poucos foi tornando como um sinal de três novas fundações. Mesmo sentindo-se impossibilitada devido ao estado de saúde, e também pela idade, se sentia impulsionada a levar em frente estas fundações e dizia: “seja feita em tudo a tua santa vontade”. (Cf Memórias II, p. 623).

“Estão sempre diante de mim as três gotas de sangue que deveriam ser as três ordens. Eu jamais tinha pensado nos Filhos de Sant’Ana, mas acreditava ser somente um ramo das Filhas de Sant’Ana Contemplativas de Clausura e, invés, Tu me revelas os Filhos de Sant’Ana e as “Terceiras”. Foi dado início a Fundação dos Filhos de Sant’Ana ainda no século XIX, mas, não foi levado a diante por aqueles que poderiam abraçar a obra; não souberam entender e amar a inspiração dada a Beata Rosa Gattorno. Sendo assim, Madre Rosa profetizou: “Um dia eles ressurgirão!”. E tão somente, com o 18º Capítulo Geral das Filhas de Sant’Ana, em 1990, a, profecia de Madre Rosa se cumpriu. Nasceu na Igreja de Roma os Filhos de Sant’Ana, e em 26 de maio de 1993 os nossos Estatutos foram aprovados pelo Cardeal Camillo Ruini.

 

No Serviço Apostólico

 

Os Filhos de Sant’Ana sentindo-se, como Maria, humildes servos do Senhor, realizam na Igreja e no mundo a missão essencialmente, paterna de “Filhos do coração da Santa Mãe Ana “dedicando-se às obras de zelo e de misericórdia, especialmente a serviço dos mais pobres. Deste modo, a sua vocação os insere radicalmente na própria natureza de pobreza para comunicar aos homens os frutos da salvação. Em consequência, a atividade apostólica pertence essencialmente ao Carisma da Associação dos Filhos de Sant’Ana, e é para eles uma exigência fundamental na qual empenham toda a vida e os torna solidários com as dificuldades dos homens e totalmente disponíveis aos mais necessitados nas contingências históricas do momento, por mandato e, segundo as diretivas da Igreja.

Os Filhos de Sant’Ana são chamados a viver no mundo a sua Consagração na Pobreza de Coração que se tornará para eles, mais do que a prática de uma virtude, o modo de ser, de viver e de existir que identifica a sua presença no mundo e dá forma ao seu estilo de vida familiar e apostólico. Neste clima familiar, determinado por uma íntima comunhão de oração e de vida, vivem na atitude dos pobres: animados pela fé, pela esperança e pela caridade, na simplicidade e prudência, na humildade e mansidão, solícitos no empenho de apresentar a todos os homens o rosto paterno e misericordioso de Deus sob a guia e a proteção de Sant’Ana, na gloriosa espera do dia do Senhor.

A caridade para com Deus e para com os homens leva o Filho de Sant’Ana a doar-se aos irmãos mais necessitados com um amor que, reflexo do amor misericordioso de Deus, torna presente hoje o seu rosto paterno, e o torna totalmente participante da fecundidade da Igreja. Assim, atingimos a CATAQUESE para crianças, jovens e adultos; o serviço com as Famílias na sua Conjugalidade fortalecendo a espiritualidade matrimonial; nas obras sociais, que capacitam jovens a um serviço profissionalizante, e no ministrar a ação sacramental como presbíteros.

 

A Formação dos Filhos de Sant’Ana

 

O objetivo de toda a Formação do Filho de Sant’Ana é sempre aquele de buscar meios para nos tornarmos um instrumento unido a Deus para responder sempre com maior generosidade a sua santa vontade aprendendo a amar o mundo, obra maravilhosa de Deus e o seu povo. Para atingir este objetivo, assim apresentamos as etapas formativas:

  • Aspirantado – Um tempo em que o jovem tenha a oportunidade de confrontarse com um grupo que busca o mesmo ideal. Tem também como objetivo, alcançar um conhecimento mútuo entre ele mesmo e a Família Religiosa por meio de um acompanhamento, e comprovar e/ou obter as motivações e a preparação necessária para ingressar na etapa do Postulantado, também chamada de Pré Noviciado.

  • Postulantado – É a etapa inicial que ajuda o jovem a verificar o próprio projeto vocacional, com a finalidade de fazer um discernimento sobre a própria vocação e sobre a Família Religiosa. É como um período de transição, que leva em consideração a Vida Cristã vivida até este momento conduzindo-o pouco a pouco à etapa do Noviciado que é o início de uma primeira experiência de Vida Consagrada.

  • Noviciado – O Noviciado é o coração da Formação do Filho de Sant’Ana. É aqui que são colocados os fundamentos da Vida Consagrada onde dá forma ao estilo de vida próprio da Família da Santa Mãe de Maria Imaculada. Tempo permeado por uma vida de oração e de silêncio, procurando organizar a própria vida em torno da pessoa de Jesus, o Mestre, e de entrar em contato direto com a pessoa de Madre Rosa a nossa Fundadora, com o seu carisma e a sua Espiritualidade. Deste modo o Noviço vai se radicando na Espiritualidade da Família Religiosa, entrando também em contato com a figura de Sant’Ana e de Maria. É a etapa decisiva que leva o Noviço a educar-se no conhecimento e nas exigências da Vida Religiosa, com a prática dos Conselhos Evangélicos, segundo o espírito da nossa Família Religiosa.

  • Juniorado – Com a primeira Profissão Religiosa depois do Noviciado o jovem Religioso Filho de Sant’Ana, torna-se “Irmão” e inaugura uma nova fase da sua formação, tempo oportuno para recolher os frutos da etapa do Noviciado e continuar a própria formação humana, espiritual e carismática. Nesta etapa inicia-se a vida acadêmica da Filosofia e em seguida a Teologia. É a etapa que prepara para a decisão final de pertença à Família Religiosa através da Profissão Perpétua.  

  • Presbiterado – A preparação imediata à Ordenação Presbiteral se apoia sob a tomada de consciência, levando a uma decisão firme de viver a própria existência como Sacerdote Filho de Sant’Ana. Do ponto de vista formativo segue a mesma forma progressiva exigida no Código de Direito Canônico (Cf CIC 1035, 1032,2), com a Instituição do exercício do Diaconato. Aquilo que se pode enfatizar é o necessário conhecimento sobre a natureza do Ministério do Presbítero assim como sua relação com os diversos Carismas e Ministérios, em particular o conhecimento do Sacerdócio como Filho de Sant’Ana. Como nos revelou Madre Rosa Gattorno: “Já os vejo cheios do amor de Deus trabalhando para a sua glória, evangelizando o mundo, convertendo os pecadores como fieis cooperadores da Vinha do Senhor, e dando ao Instituto das Filhas de Sant’Ana um brilho todo especial. Ó sonho beato!”.

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